Vendas de Cimento – O mercado de cimento brasileiro iniciou 2025 com forte crescimento. Em fevereiro, as vendas aumentaram 7,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 5,1 milhões de toneladas comercializadas.
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No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o setor apresentou alta de 6,4%, com um volume total de 10,3 milhões de toneladas. Esse avanço reflete a retomada da construção civil e o impacto de programas habitacionais e obras de infraestrutura.
Principais Fatores do Crescimento dsa Vendas de Cimento
Os fatores que impulsionaram esse aumento incluem:
- Expansão do mercado imobiliário: O programa Minha Casa, Minha Vida retomou força em 2024, ampliando o acesso à moradia.
- Investimentos em infraestrutura: Obras de pavimentação, mobilidade urbana e saneamento aumentaram a demanda por cimento.
- Aquecimento do consumo interno: O crescimento do emprego formal e da massa salarial estimulou reformas e construções residenciais.
- Melhora nos indicadores industriais: A venda por dia útil cresceu 4,1% em fevereiro, indicando um ritmo mais forte na produção e comercialização do cimento.
Oportunidades e Desafios para o Setor
O presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), Paulo Camillo Penna, destaca que “a retomada de programas habitacionais e a aceleração de obras públicas criaram um ambiente favorável para o setor de cimento”. Ele reforça que “o desafio agora é sustentar esse crescimento com práticas inovadoras e sustentáveis”.
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O setor deve aproveitar esse momento para:
- Investir em tecnologias sustentáveis: O uso de aditivos, coprocessamento de resíduos e a redução de emissão de carbono são estratégias fundamentais.
- Acelerar a agenda ESG: Empresas que adotam práticas ambientais, sociais e de governança ganham competitividade no mercado.
- Neutralização de emissões: O setor de cimento brasileiro é o primeiro a ter um Roteiro de Descarbonização, com o objetivo de zerar suas emissões até 2050.
Perspectivas para o Futuro
Apesar do crescimento expressivo, o setor permanece atento aos desafios macroeconômicos. A indústria enfrenta um cenário ainda instável, com oscilações na economia que podem impactar o desempenho no primeiro semestre. Entretanto, a continuidade dos incentivos à habitação e ao investimento em infraestrutura deve manter a demanda aquecida.
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“Estamos otimistas quanto ao futuro. O setor está comprometido não apenas com o volume, mas também com a qualidade e sustentabilidade da produção”, conclui Paulo Camillo.
