O grupo Votorantim negocia a venda da CBA para empresa chinesa. O objetivo é reduzir parte da participação na Companhia Brasileira de Alumínio (CBA). A informação foi publicada pela coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
A CBA, fundada em 1955, atua em todas as etapas da produção de alumínio. Ela extrai o minério, processa o metal e fabrica produtos acabados. Essa estrutura integrada tornou a companhia uma das líderes do setor no Brasil. O grupo Votorantim, criado em 1918, consolidou a empresa como um de seus principais braços industriais.
Investimento chinês reforça presença no alumínio
As negociações ainda estão em andamento, mas já revelam uma tendência clara. A venda da CBA para empresa chinesa mostra o avanço de investidores estrangeiros no setor de metais e mineração brasileiro. Além disso, o movimento reflete o interesse da China em ampliar sua presença na economia nacional.
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Nos últimos anos, companhias chinesas têm aplicado recursos em energia, infraestrutura e recursos naturais. Essa expansão ocorre de forma planejada e reforça a busca por parcerias sólidas com empresas brasileiras. Assim, o país asiático amplia sua atuação em setores estratégicos, como o alumínio.

Estratégia da Votorantim busca mais competitividade
A Votorantim ainda não divulgou detalhes sobre valores ou o tamanho da participação que pode ser vendida. Mesmo assim, a venda da CBA para empresa chinesa indica uma estratégia clara: atrair novos parceiros internacionais para fortalecer a companhia.
Com o preço do alumínio em queda e o custo da energia em alta, a entrada de capital estrangeiro pode trazer fôlego à operação. A parceria tende a gerar inovação, eficiência e maior alcance global. Além disso, o acordo reforça a posição do Brasil como destino atrativo para investimentos industriais.


